Renatices sobre... bem... tudo...

sexta-feira, abril 15, 2005

Top 5 de Comédias

Pois é, a falta de assunto para postar aqui no blog leva-me a começar a escrever coisas destas. Bem, na realidade há assuntos interessantes e/ou pequenos desabafos, mas não me sinto muito expansivo e sobre certas coisas recuso-me a falar aqui...

Mas, adiante...

Fazer um top 5 de comédias é sem dúvida algo muito mais difícil do que fazer um top 5 de filmes de guerra. Um filme de guerra é fácil de analisar... basta ver a qualidade da fotografia, o realismo das cenas, etc. Um filme de comédia é muito mais complicado!!! Porquê? Porque uma boa comédia não será aquela com a melhor montagem, nem o melhor argumento... É aquela que SIMPLESMENTE nos faz rir!!!! Assim sendo, provavelmente todas as minhas escolhas serão rebatidas por vós (e espero bem que o façam! postem o que quiserem), mas não me importa, vou enumerar os filmes que mais me fizeram rir e vou esperar que a minha memória não me atraiçoe!

5. - Dumb and Dumber

Um filme clássico. Marcante não só para a minha geração. Realmente as personagens mais estúpidas da história do cinema!!!

4. - Meet the Fockers

Uma sequela muito superior ao original. Fui ver ao cinema e foi dinheiro bem gasto. Talvez também ver acompanhado tenha ajudado à classificação, mas foi realmente muito cómico´.

3. - Scary Movie 3

Bom, nesta posição também se podem colocar os dois primeiros filmes, mas este está mais recente na memória, por isso...
Os irmãos Wayans realmente têm uma imaginação sem igual. Na quarta-feira comecei a rir no metro sozinho só por me lembrar de algumas cenas...

2. - Monty Python and the Holy Grail

O melhor filme deles!!! Merece tanto o número 1 como...

1. - Airplane

Lembro-me de ver isto pela primeira vez quando era miúdo e estar horas seguidas a rir-me. Hoje, depois de o ter visto já umas 30 vezes, sem exagero, continuo a rir-me quando o vejo. Impressionante!!!


Menção honrosa - Scream 3

Eu fui ver isto ao cinema também. E também foi dinheiro bem gasto. Isto era suposto assustar mas só consegue ser cómico. Realmente muito mauzinho e não dá para fazer mais nada que não seja rir do princípio ao fim!

quarta-feira, abril 13, 2005

While my guitar gently weeps

I look at you all see the love there that’s sleeping
While my guitar gently weeps
I look at the floor and I see it needs sweeping
Still my guitar gently weeps
I don’t know why nobody told you how to unfold your love
I don’t know how someone controlled you
They bought and sold you.

I look at the world and I notice it’s turning
While my guitar gently weeps
With every mistake we must surely be learning
Still my guitar gently weeps
I don’t know how you were diverted
You were perverted too
I don’t know how you were inverted
No one alerted you.

I look at you all see the love there that’s sleeping
While my guitar gently weeps
Look at you all . . .
Still my guitar gently weeps.

George Harrison


Esta música nem precisava de ter letra. O som diz tudo... algo perto da perfeição... nada a acrescentar!

sábado, abril 09, 2005

Top 5 de filmes de guerra

Este é um dos temas menos consensuais entre, bem... quase toda a gente que eu conheço. Claro que geralmente isto é uma discussão mais comum entre homens, mas também existem mulheres a gostar de filmes de guerra (e sim, eu nego conhece-los, mas também há homens a gostarem de filmes musicais).

Antes de mais, o que constitui um filme de guerra? Será apenas por ter uma história que se passe em tempo de guerra? Eu penso que não... Um filme de guerra tem que ter como grande elemento os combates e todo o drama desenvolvido em volta destes. Assim sendo, filmes como a Lista de Schindler e o Pianista, estão automaticamente excluídos desta lista.

No entanto, filmes de época medieval, desde que não possuam grande elemento de fantasia, podem e devem ser incluídos nesta categoria. Por exemplo, Braveheart é sem dúvida um filme de guerra. No entanto, como verão nesta lista, não é o melhor filme de guerra apesar de ser melhor filme que outros também referidos. Não sei se entenderam, mas o que torna um filme de guerra melhor que outro, é o factor guerra, não o factor drama...

Assim, e sem mais demoras, partirei para a contagem...

5. Full Metal Jacket

A história dum soldado que se torna correspondente militar a partir do momento em que se alista no exército até ao momento em que mata o primeiro inimigo na guerra do Vietname. Claramente o melhor trabalho de Kubrick, apesar de não ter tido o reconhecimento devido.


4. Non ou a vã glória de mandar

Sim, um filme português e ainda por cima é do Manoel de Oliveira. Uma breve passagem pela história de Portugal contada num Unimog... Uma alfinetada na guerra do Ultramar.


3. Braveheart

Boas cenas de batalha e acima de tudo... "FREEEEEEEEDDDDDOOOOOOOOOOMMM"


2. Platoon

Charlie Sheen, Willem Dafoe e Tom Berenger. Grande filme de guerra em que se mostram até que ponto divergências podem ser fatais em tempo de guerra. Um grande ataque não só à guerra do Vietname mas a todas as que já foram travadas.



1. Apocalypse Now (Redux)

Martin Sheen e Marlon Brando nos papéis das suas vidas. Tive o privilégio de ver o Redux depois de ter visto o original, e tenho a dizer que nem sequer se trata do mesmo filme. Enquanto o primeiro filme era uma viagem pela loucura da guerra (claramente influenciada pelo psicadelismo inerente à época em que o filme foi gravado), o Redux possui já uma contextualização histórica que retira alguma da loucura ao primeiro filme. Será melhor? Sim, torna-se muito mais perceptível sem no entanto perder muito psicadelismo. Três cenas memoráveis: o ataque da Cavalaria, a passagem pela ponte e finalmente o encontro com Marlon Brando.
Genial, simplesmente genial... Se não viram, VEJAM!

quarta-feira, abril 06, 2005

Sonnet

My friend and me
Looking through her red box of memories
Faded I'm sure
But love seems to stick in her veins you know

Yes, there's love if you want it
Don't sound like no sonnet, my lord
Yes, there's love if you want it
Don't sound like no sonnet, my lord
My lord

Why can't you see
That nature has its way of warning me
Eyes open wide
Looking at the heavens with a tear in my eye

Yes, there's love if you want it
Don't sound like no sonnet, my lord
Yes, there's love if you want it
Don't sound like no sonnet, my lord
My lord


Sinking fast within a boat without a hull
My lord
Dreaming about the day when I can see you there
My side
By my side

Here we go again and my head is gone, my lord
I stop to say hello
'Cause I think you should know by now
By now
By now
By now
By now
By now
Oh, by now
Oh, by now
Oh, by now
Oh, by now

The Verve


Eventualmente teria que o postar... Por vezes as palavras dos outros são melhores que as nossas próprias palavras... ou será que é mesmo assim?

domingo, abril 03, 2005

Papa João Paulo II

Ontem, dia 2 de Abril faleceu uma das mais emblemáticas figuras do século XX (e XXI até certo ponto). A ele, todo o meu respeito por aquilo que fez. A todos os católicos, as minhas condolências.

Poderia João Paulo II ter feito mais pela Igreja? Certamente que poderia ter tentado modernizar algumas das suas doutrinas, mas no computo geral, fez um bom trabalho. Uma grande perda para a Igreja...

Em relação a todas as rábulas acerca do momento da sua morte, muito está ainda por explicar. Segundo as explicações médicas, o número de patologias que afectavam João Paulo II tornavam impossível qualquer estado de consciência nos momentos que antecederam a sua morte. No entanto o Vaticano anunciou o contrário.

A meio da tarde a CNN anunciou que um electrocardiograma não detectou qualquer actividade cardíaca. O Vaticano pouco depois desmentiu, dizendo que não existia qualquer máquina a monitorizar o ritmo cardíaco. Portanto, ele estava rodeado de alguns dos melhores especialistas do mundo e estes não possuíam equipamento algum para o monitorizar? Estranho no mínimo!

Penso que a Igreja ganharia mais em ser mais transparente e anunciar aquilo que sabe não sabe. Deveria também implementar reformas que levassem a adaptar as suas doutrinas às necessidades da população actual. Ganharia mais em permitir que o Papa abdicasse por motivos de saúde, quando tal fosse necessário. A Igreja precisa dum líder a tempo inteiro, e nos últimos anos, infelizmente, a saúde de Karol Wojtila não o permitiu.

Isto será definitivamente um tema para mais tarde. Por agora, deve-se reflectir um pouco e admirar a obra feita por este homem. Quer se seja católico ou não. Quer se tenha fé ou não...