Jack Daniels

Hoje vou escrever sobre essa grande bebida que é o Bourbon de nome Jack Daniels. Não, ainda não sou um poeta - ou aspirante a - com vício pelo absinto e que morrerá de cirrose antes dos 40 anos começando a divagar sobre cores e sons e amor.

A realidade é que um Bourbon geralmente bebe-se muito bem e é de paladar mais fácil que um Whiskey, apesar das semelhanças óbvias. Como não sou do tipo peneirento de ficar em casa a apreciar uma charutada e a apreciar um Whiskey enquanto a mulher trata da lida doméstica, prefiro sair com os amigos e beber uma bebida com gosto próprio e que não é para ser misturada com essas porcarias que fazem mal tipo Coca-Cola, Trinaranjus e outras que tal. (Trivia: Se Feyd-Rautha começasse a cantar o nome duma gaja qualquer, qual seria esse nome?)

Mas adiante, vamos ao importante do Bourbon de nome Jack Daniels...

Tudo começou há uns meses quando num barzinho na zona oriental de Lisboa e numa reunião de entrega de convites de casamento, pedi um Jack Daniels enquanto o pessoal pedia Freeze, cafés e imperiais - vocês os dois, gandas malucos, sabem que são vocês... os outros 15 da mesa não eram assim tão malucos. Bom, a nossa simpática empregada de mesa estranhou o pedido e verificou se havia a bebida duas vezes até me começar a aconselhar uma série de bebidas de génese escocesa... E aí segui o meu instinto - escoceses porreiros só o Duncan MacLeod, do clã MacLeod, e o William Wallace, que os ingleses fizeram tudo por mostrar o seu eu interior a toda a gente...

Fast forward na história, e volto ao lugar do crime há coisa de três semanas - e aí o karma começou a perseguir-me - com um assim não tão maluco e peço um Jack Daniels à empregada de mesa... Ela parou, olhou para mim e disse: "Eu acho que não temos e que você me pediu isso lá fora há uns meses numa mesa grande..." Claro que fui forçado a responder: "Já passaram meses e ainda não tiveram tempo de comprar uma garrafa?" O que se passou a seguir não foi relevante, mas deixou-me intrigado... Será este Bourbon verdadeiramente tão poderoso que se os Fremen pronunciassem Jack Daniels no lugar de Muad'ib os efeitos seriam ainda mais devastadores? Estará a referência ao Sandworm na trip no deserto no filme The Doors associada aos livros de John Herbert?

Adiante...

Ontem tive uma verdadeira epifania... Na companhia de três amigos - uns mais malucos que outros - e noutro bar da zona oriental de Lisboa voltei a pedir Jack Daniels, deixando a empregada de mesa a rir-se e a olhar com um ar perplexo... Claro que ela foi lá dentro confirmar que não havia Jack Daniels e perguntar-me se eu não quereria outra coisa qualquer. Acabei por pedir uma coisa daquelas assim não muito malucas, mas sempre que empregada olhava para mim e um dos meus não muito malucos amigos referia as palavras Jack Daniels, ela começava a rir... Realmente um bom Bourbon faz toda a diferença...

Jack Daniels, és grande!

PS: Irei efectivamente aplicar o método científico e testar as palavras Jim Bean e ainda a mais arriscada, Wild Turkey

Harry Potter - outra vez...

Como até hoje nunca expliquei porque a saga não deve ser considerada como boa fantasia, apenas bom entretenimento - e mesmo isso é discutível - passo agora a dizê-lo: falta consistência de acções e justificação e explicação para muita coisa.

Mas há um senhor lá do outro lado do oceano que pensa como eu e até se deu ao trabalho de escrever sobre isso.

Se gostam da série e ainda não leram o último, bom... estou a brincar... ele não estraga nada o final. A parte sobre o Potter aparece a meio da página.

Finalmente...

... ao fim de cerca de 3 anos voltei a comprar CD's! Claro que desde então tenho feito o correcto e apenas ouço música na rádio, porque isso da pirataria é ilegal.

Mas hoje foi diferente e não consegui sair do Colombo sem comprar 3 álbuns que valem a pena:

Masquerade - The Legendary Tiger Man (13.95€ com direito a DVD)

Do melhor que a música portuguesa tem para oferecer. Eu iria ao ponto de chamar o Paulo Furtado de genial...


Substance - New Order (9.90€)

Se não conhecem, aconselho começarem por ver o 24 Hour Party People e partirem daí...


What's Going On - Marvin Gaye (8.95€)

Expoente máximo da Motown...


Bom, e perguntam vocês porque me dei ao trabalho de postar isto? Aliás, o que vos interessa que eu tenha comprado 3 CD's? O facto de achar os preços finalmente mais acessíveis! Comprei 3 álbuns geniais por perto de 30 euros, quando podia perfeitamente... er... esperar por passar na rádio. Se as editoras editassem álbuns a preços aceitáveis, no lugar de tentarem ter 300 a 500% de lucro em cada álbum vendido, não havia quase pirataria na net. Vendam a porcaria dos álbuns a 5€ - máximo de 10€ para edições especiais, duplos, etc. - e toda a gente os compraria.

Aliás, no lugar de ter que esperar pelas promoções das grandes superfícies, se calhar faríamos o que fazíamos quando não havia... er... rádio decente e íamos à loja mais perto vasculhar aquilo tudo! Haveria mais comércio tradicional, mais emprego, mais vida nas ruas, mas suponho que o importante é ter músicos pagos a peso de ouro enquanto outros tocam na rua e os engravatados ficam cada vez mais ricos. Eu compreendo a necessidade de fazer lucro e cobrir os encargos de estrutura de cada fornecedor e intermediário, mas há preços verdadeiramente ridículos...

PS: Tenho saudades de ir à Lisboa Rock na Portela só para ver o que havia por lá e comprar um achado qualquer... Ah, e se é para ouvir música na rádio, ouçam a Radar e se vos apetecer mudar fiquem-se pela Marginal ou pela Antena 3.

Ren Balboa

Antes de mais, cordiais saudações!

(imagens a preto e branco de Ren durante a escrita de posts antigos passam pela memória de cada um)

Qual Rocky, após mais regressos e retiradas que aqueles que o bom senso permite, decidi voltar a escrever neste espaço... ainda não sei bem porquê, mas curiosamente está relacionado com falta de ter o que fazer...

Adiante... Mais de ano e meio se passou desde o último post, e agora já não sou um jovem universitário à procura do primeiro emprego - apesar de ainda saber tirar cafés. Qual Globetrotter, agora que estou empregado - ninguém sabe por quanto tempo, mas isso fica para depois - e mais experiente está na altura de recomeçar a escrita.

Estarei eu mais sábio? Hmmm, duvido... Estarei eu mais paciente? Perguntem aos árbitros... Agora a única coisa que eu sei é que estou mais careca! Quando é que chega o charme???


Até ao próximo post!